sábado, agosto 16, 2008

AÇORES’ 08

(26.Julho - 2.Agosto)

As reuniões de empreendimento, as piscinas, os igloos, o powerpoint, as mochilas feitas à última da hora.
A directa conjunta. O encontro às 4h da madrugada no aeroporto, as malas embaladas, as almofadas insufláveis, a bagagem fora de formato, as cartas, o peixinho e o 40 apanha, a loja do aeroporto sem tax-free, os perfuimes e as embalagens de chocolate gigantes. A viagem, os outros escuteirinhos, os lugares no avião, o “joana, salva-me!”, as sandes salgadas, a chuva torrencial e o desânimo, as casas-de-banho mistas, as malas demasiado embaladas. O começar a apaixonar pelas paisagens açoreanas e as vacas, a chegada a Vila Franca do Campo, o horário de actividades que ficou esquecido, as igrejas fechadas, a sede dos escuteiros, a arrumação por equipas muito aldrabada. As casas-de-banho imundas, o foguete, as compras, a Casa Cheio e o Mcosta, a praia pertinho, o tubarão e a areia preta. O gás fechado, os douradinhos na panela grande e a cozinheira empoleirada na cadeira. O refazer as mochilas, o “dar-lhe os pés”, os que queriam dormir e desistiram entretanto, o Yves Larock ouvido da janela, a falta de horas de sono a falar mais alto.
O sr.simpático do autocarro da câmara que contava infinitas histórias sobre tudo e mais alguma coisa, a Lagoa do Fogo e o nevoeiro, a Caldeira Velha e os percursos pedestres, a água quente e o banho rápido de cascata, os chás de Gorreana e os biscoitos, a falsa cascata e os banhos de calções de campo, as paisagens. O parque de campismo do Nordeste, a subida infinita, os açoreanos a fazer à miúda de amarelo e o caminho mega macabro. A piscina natural nojenta e as corridas de natação, o percurso bastante irregular pelo rio, as pedras escorregadias, os guinchos, os telemóveis afogados, os cães, as roupas completamente encharcadas. As batatas, as febras esquecidas, a prata e a batata doce e o frango assado chulados ao acampante simpático, o “Gay Armado em Possi”os cagarros barulhentos e o dormir cedo (a pseudo-almofada partilhada e os espasmos).
A caminhada com tudo atrás, o dalmata. O farol, as histórias de mar fantásticas contadas em açoreano, o calor insuportável, o eco. A subida mega ingreme, o autocarro, a chefeia. A cidade de Ponta Delgada, os cachorros quentes, o produto, os gelados de tangerina, o “nos Açores somos pioneiros”, o outro autocarro, o regresso a “casa” e um pouquinho de praia ainda. O jogo do rabo, a fogueira, a pedra de 100kg, as febras grelhadas e o esparguete, o Tiago. As baratas e as lesmas gigantes. A caminha.
O “são horas de acordar, são oito horas e zero zero minutos!”, os relatórios e as escalas de serviço, o apalpão da velha e a carteira. Mais uma viagem com o sr. do autocarro do câmara, o poema, o esforço para não dormir, mais contos e histórias, as Sete Cidades, as Lagoas Verde e Azul, os passeios de burro, as comprinhas, os morangos com chantily. A estufa de ananases e o licor, o óleo de atum escorrido para as sargetas no meio da rua e as melâncias. As mochilas só com o essencial, os pseudo-2km, o caminhos dos escuteiros, a subida infinita e a falta de água. O campo e o rio magníficos e as 4 vacas, as palhinhas, as crises de estupidez, os abrigos, os banhos de água gelada tonificantes e as mini-quedas de água revitalizantes. Os problemas de gajas e o abraço apertado. A ração de combate e as tribos, as estacas, os tenis, as tendas e os abrigos desmontados. O jogo de equilíbrio prepositadamente empatado e o banho nocturno revigorante. A chuva, o “já foste!”, as partidas nocturnas de vingança e a noite na tenda alagada a bater o dente de frio.
O regresso a campo e os banhos merecidos, o posto médico e a pica no rabo. Os jogos, as torres e as pontes, a salame de chocolate, o frango desfiado e o Sol Mar. A Equipa Brioche vs Equipa do Reumático, o Zadrinass, o “não vacila!” e as focas. O mata e a continuação do exercício físico, os sacos-cama desaparecidos, o chá e o verniz das unhas, a rodinha de camas virada para o João, a pasta dos dentes.
Os horários de transportes públicos engandos, o Furnas vs Ilhéu em que venceu a primeira, os ténis da Sara, o autocarro, as caldeiras, a água com gás e ácida e com sabor a enxofre, o calor horrível, os vapores com cheiro a ovo podre, a água verde, o almoço de sandes mega secas comidas no passeio à beira da estrada. O parque Terra Nostra vs piscinas quentes à borla e sestas, o progenitor, a progenitora e o tio, os jardins infinitos e absolutamente lindos, os cisnes e o pão, os nenufares, as pioneiras spé fashions e a chefeia, os banhos de água demasiado quente, laranja e que não nos deixava respirar. A paragem e o autocarro, a praia com água fria e as guerras de areia, o hugo e o dani sem boxeres e o velho de bigode a nadar ao pé deles, os banhos de mar forçados com toalhas de praia e lenços incluidos. O arroz de peixe e os gelados, a Joana, as limpezas e as mochilas arrumadas. A pasta dos dentes e o descanso.
As últimas limpezas e as mochilas à porta, o barco e o Ilhéu, mais assaltos aos boxeres e as mulheres com óculos de mergulho, os saltos colectivos e os gritos, o Gonçalo, o “com Savora tudo melhora!”, a casa-de-banho da praia, os autocarros públicos para Arrifes sem bagageira atolhados de malas de escuteiro, a farda que acenta lindamente no Dani, o João, a Sede de escuteiros novinha de fazer inveja, as músicas cantadas ridiculamente aos gritos da forma mais parola possível (a música do Orelhinhas, que sempre nos acompanhou). O passeio por Ponta Delgada, o velho que apalpou o Vitor, os galões, o chá, os cintos, os hamburguer e as batatas fritas, os gelados e os fondues de chocolate. O regresso à Sede, o jogo de palavras e as lembranças de Palma de Maiorca, o café e o pão com doce, as canções e os textos, a mega avaliação do ano que durou 6 horas, as lágrimas e as gargalhadas. O completo desgaste (as conversas e os ataques de riso nocturnos, os telemóveis com despertador e os pratos de alumínio).
As 2 horas de sono, as breves limpezas e o pequeno almoço na rua, as mochilas na carrinha de caixa aberta e a caminhada até ao aeroporto. As sandes e as meloas, as mochilas não embaladas, o avião gigante e as gomas para todos. A chegada a Lisboa, os familiares e o aplauso, o André e a Sara, o João Vaz e o Migalha. A nossa sede, o fim.

Brutalidade de Actividade! Foi absolutamente fantástico!
=’D

[vai deixar muitas saudades]

3 comentários:

Anónimo disse...

ZADRINASS

[Chefeia já FOSTÉEEEEEE :pp]

Açores > Tudo

Ruben Durães disse...

Pois é progenitora, desta vez falhaste, o Ti Carlos chegou primeiro...

Grande actividade sim senhor!
Repetir?? Claro!

Grupo21 disse...

Boas...

Acredito que tenha sido uma actividade inesquecível.
O grupo 21 do 514 também escolheu, no empreendimento para este ano, uma actividade nos Açores, por isso aproveito desde já para vos pedir algumas dicas/conselhos...
Numa próxima reunião de 3ª falamos então um pouco sobre esta vossa aventura...

Canhota
LB

www.pioneiros514.blogspot.com