Caminar de Peregrinos

Em Padrón escrevi um poema. . .(antes da entrada em cena do Srº Peregrino que ja fez o caminho 25 vezes). Fiquei renitente em partilhá-lo,mas achei que seria um pouco egoista nao o fazer, e encontrar agora o nosso cantinho ainda sem recordação da nossa mais recente odisseia decidiu-me.


Aqui vai:



(S/ Título)


Milho solto em campo alegre
E o espírito acolhe a bonança,
Mas mais que privilégio possuimos
o carinho e a energia
A proximidade
O enlace
Os breves momentos que nos
tornam melhores e que vamos
conservar cá dentro no lado bonito.
Poucos maduros, muita folhinha tenra
Morrem antes de tempo as falsas maçarocas,
estragam-se as que não são colhidas
antes de feridas pelo Sol.
Que beijos calorosos
que feios abraços os que
nos deixam sem posses . .
Agora sinto-me em paz.
Agora, o mesmo Agora, sinto-me triste.
É a melancolia de quem aprecia
e não deixa transbordar o copo.
Situações caricatas que ninguém planeia
e ninguém lembra, mas que lhe faz bem.
Mais flores, Mais libelinhas,
Mais pedras encaixadas,
Mais Caminho prá imaginação.
Caminhamos para um destino
que nos vai trazer felicidade pela satisfação
As molas são flexiveis, os elásticos esticam
Também as personalidades.
Um solo é sempre uma tristeza reprimida ou não. Na união
o que pode ser assim tão feio?
E tanto que pode ser de júbilo!
Magia irmão.
Sabedoria é a celebridade de Honra!
O que quero dizer é
. . Pipocas!

Sim tornar-se, voar, prazer.


Andream Rosannam (eheh!)